segunda-feira, 27 de maio de 2013

sábado, 25 de maio de 2013

Lobo solitário

Deixo um rastro, fino e suave, de fumaça pelo meu quarto.
Sonoras ondas ecoam pelo universo.
Escrevo isso pensando no inverso,
Inverno, desse verso.

Não acredito nas pessoas.
Não acredito nas moscas, engravatadas sobrevoando essa bosta toda.
Não acredito nos jalecos,
Nem nos sorteios da internet.
E antes mesmo de dizer o que já sabia,
Eu só acreditava na minha poesia.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A boca dela me deixou roxo
por onde passou.
O que restou foi um belo hematoma.

Minha mente, já não há o que a sustente,
de tanta culpa e raiva
embebidos em água fluidificada.
A traição, nada mais é
do que um assassinato à queima-roupa.
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